terça-feira, 5 de agosto de 2008

HYMENOLEPIS NANA

HYMENOLEPIS NANA

HYMENOLEPIASE


AGENTE ETIOÓGICO:

  • Hymenolepis nana

CONSIDERAÇÕES GERAIS:

  • Parasito cosmopolita, apesar da maior freqüência nos estados do sul;
  • Nome vulgar: “tênia anã”;
  • O homem é ao mesmo tempo hospedeiro definitivo e intermediário;
  • Ocorre principalmente em crianças entre 8 e 10 anos;
  • Os hospedeiros naturais são os mamíferos, especialmente pequenos roedores.
















DESCRIÇÃO DO PARASITO:


VERME ADULTO:

  • Corpo: forma de fita
  • Tamanho: Entre 3 a 4 cm de comprimento (100 a 200 proglotes).
  • Cor: esbranquiçada.
  • Divisão do corpo: escólex ou cabeça, colo ou pescoço e estróbilo ou corpo (proglotes que são divididas em imaturas, maduras e grávidas).


















OVO:

  • Lembra um “chapéu mexicano”, visto por cima.
  • Cor: Transparente
  • Membrana externa e interna
  • Presença de embrião hexacanto (6).






































































HABITAT:

  • Vivem no intestino delgado, principalmente no íleo e jejuno;
  • Os ovos saem nas fezes e a larva cisticercóide pode ser encontrada nas vilosidades intestinais do homem ou na cavidade geral do inseto (HI).

CICLO BIOLÓGICO:

Pode ser Monoxênico (direto) ou Heteroxênico (através de Hosp. interm).

HI: coleópteros – pulgas ( principalmente do rato) e carunchos de cereais (gorgulhos).

MONOXÊNICO: Após ingestão, pelo homem, dos ovos contidos nas fezes, há semidigestão dos embrióforos. O embrião hexacanto (oncosfera) é liberado, penetra nas vilosidades intestinais e forma a larva cisticercóide. Essa larva se fixa na mucosa intestinal pelo escólex. Isso pode estimular o sistema imunológico e ocorrer imunidade ativa específica (quando isso acontece o organismo elimina o parasito).

HETEROXÊNICO: Os ovos das fezes são ingeridos pelas larvas de insetos. No intestino do inseto, o embrião hexacanto é liberado e se transforma em larvas cisticercóides. o homem ingere acidentalmente um coleóptero contendo larvas cisticercóides (ao comer feijão com gorgulho, por exemplo), podendo causar hiperinfecção, pois não forma imunidade e milhares de ovos podem ser liberados no intestino, se fixando a mucosa e transformando-se em vermes adultos.


MODO DE TRANSMISSÃO:

  • Ingestão de ovos presentes nas mãos ou alimentos contaminados, a forma mais freqüente.

DIAGNÓSTICO:

  • Exame de fezes para procura de ovos ou a visualização macroscópica de proglotes nas fezes.

PATOGENIA E SINTOMATOLOGIA:

  • Algumas pessoas são assintomáticas, por ação do sistema imune;
  • Ação mecânica irritativa, devido as ventosas e estróbilo com acúleos ( estruturas que ficam na cabeça para fixação).
  • Ação espoliativa e tóxica (pruridos anais, nasais e cutâneos);
  • Dor simulando apendicite;
  • Pode haver diarréia e disenteria.

PROFILAXIA:

  • Higiene pessoal (lavar as mãos, cortar unhas);
  • Tratamento precoce dos doentes;
  • Combater insetos de cereais e pulgas no ambiente doméstico;
  • Cobrir alimentos de moscas.





































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