terça-feira, 5 de agosto de 2008

TRICOMONÍASE

TRICOMONÍASE


















AGENTE ETIOLÓGICO

Trichomonas vaginalis

CONSIDERAÇÕES GERAIS

Patologia cosmopolita

O T. vaginalis é um protozoário urogenital. (Exclusivo do trato urogenital)















MORFOLOGIA

Trofozoíto: Possui forma de pêra com um núcleo central e quatro flagelos anteriores. Ele tem uma membrana que se estende por cerca de dois terços do seu comprimento.

Cisto: NÃO EXISTE forma cística. (Por seu ciclo ser direto. De um hospedeiro a outro diretamente).

MODO DE TRANSMISSÃO

É transmitido por contato sexual e consequentemente não há necessidade de uma forma cística durável.
















HABITAT

Vagina e próstata

EPIDEMIOLOGIA

  • Aproximadamente 25 a 50% das mulheres nos EUA abrigam o organismo.
  • A freqüência de doença assintomática é maior em mulheres sexualmente ativas entre 30 e 40 anos e menor em mulheres pós-menopausa. Transmitem sem saber que estão infectadas.

CASOS CLÍNICOS

  • Em mulheres ocorre corrimento ([é primo de pus]é devido a presença de muitos leucócitos) aquoso, esverdeado e com odor fétido acompanhado por coceira e ardência.
  • Em homens é usualmente assintomático, mas cerca de 10% dos homens infectados tem uretrite.























DIAGNÓSTICO LABORATORIAL

Em uma preparação a fresco de secreções vaginais (ou prostática), os protozoários em forma de pêra tem um movimento típico em espasmos.

Os trofozoítos também podem ser encontrados durante a sedimentoscopia da uroanálise.

Não há teste sorológico.

















TRATAMENTO E PREVENÇÕES

A droga escolhida é o metronidazol para ambos os parceiros.

O uso de preservativos limitam a transmissão.

Não há droga profilática ou vacina disponível.


Um comentário:

kelli disse...

Muito bem explicado, me ajudou bastante em um trabalho de enfermagem. Muito obrigada e parabéns ao blogger (: